A regra é se enturmar, participar de atividades que proporcionem o contato com gente diferente. Além disso, é a época de curtir os meninos, aproveitando as baladinhas para demonstrar seu interesse e chegar mais.
Várias tribos “Nessa fase, é fácil fazer novas amizades, porque, na maioria dos colégios, rolam muitas atividades em que a galera se encontra. Além disso, como estamos amadurecendo juntos, parece que tudo fica mais intenso”, conta Mariana Burali, de 16 anos, que está no segundo ano. O segredo para se dar bem com gente de todo tipo? “É preciso conviver com o defeito do outro, saber que cada um tem o seu modo de pensar e que não existe um jeito certo. Basta que se aceitem do jeito que são”, ensina Lara Tuanna, de 15 anos, também do segundo. Fazer a social é bacana, mas é importante saber diferenciar os amigos. Você vai perceber que alguns são ótimos pra estudar, outros pra ir à balada e, claro, aparecerão aqueles em quem você pode realmente confiar. Só não rola se envolver com uma turma-encrenca. | |
Ficadas, rolos e namoros... É também nessa época que pintam muitos meninos interessantes e que a gente se sente mais preparada para encarar até um namoro. “Já fiquei com alguns meninos do colégio, mas é complicado. Se você fica com vários meninos, ou com garotos que fazem parte da mesma turma, todo mundo fica sabendo. Depois de uma semana, ninguém mais se lembra. Mas, no começo, pode ser chato”, diz Ana. Para Lara, o grande desafio é olhar para a cara do sujeito no dia seguinte, sem saber o que fazer. “O único jeito é agir naturalmente. Se não rolar nada, tem de preservar a amizade”, ensina. Se o namoro vingar, é preciso ficar esperta com os intrometidos. | |
É nessa época que muitas escolas organizam campeonatos, para envolver a galera. “Eu participei do torneio de futebol e foi muito legal. Você acaba jogando com gente diferente e faz amizade até sem querer”, garante Lara. Quem não curte esporte pode fazer amigos de outro jeito. Cínthia Pinheiro, de 15 anos, que passou para o segundo, encarou as Olimpíadas de Matemática. Iana Cordeiro, de 16, que está no terceiro ano, participou de um concurso de redação, e Tamires Nilith, de 17, que acabou de se formar, fez a farra no campeonato de pebolim. “O importante é fazer o que gosta”, diz. |
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